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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, voltou a defender neste domingo (4) a anexação da Groenlândia, território autônomo dinamarquês, agora admitindo explicitamente o uso da força militar para tomar a ilha localizada no Ártico. A declaração foi dada em entrevista à NBC News, e confirmada pela CNN Brasil, revelando mais um passo de sua política agressiva e unipolar.
“Eu não excluo nada. Precisamos muito da Groenlândia”, afirmou Trump, ao justificar o interesse estratégico dos EUA no território. Ignorando a soberania da Dinamarca e da população local, o presidente norte-americano disse que cuidaria dos moradores da ilha, tratando-os com “apreço”, ao mesmo tempo em que sugeria a apropriação da região em nome da “segurança internacional”.
Essa escalada verbal ocorre num momento de acirramento das disputas no Ártico, onde EUA, China e Rússia disputam acesso a reservas minerais e novas rotas comerciais abertas com o derretimento das calotas polares. A fala de Trump reacende temores sobre uma nova corrida por territórios estratégicos, em clara afronta ao direito internacional e à estabilidade global.
Durante seu primeiro mandato, em 2019, Trump já havia proposto comprar a Groenlândia, sendo prontamente rechaçado pela Dinamarca. Agora, ao admitir abertamente uma possível ação militar, o presidente norte-americano expõe sua visão imperialista e alimenta o temor de ações unilaterais que desrespeitam a soberania de outros povos.
A comunidade internacional ainda não se pronunciou oficialmente sobre essa nova ameaça, mas cresce a preocupação com os rumos autoritários e expansionistas da política externa de Washington sob o governo Trump, cuja postura tem sido constantemente criticada por líderes do Sul Global, como o presidente Lula e a presidenta do NDB, Dilma Rousseff.
Com informações da CNN
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