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Em meio à escalada autoritária e belicista do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, o Brasil de Lula avança para fortalecer a soberania econômica do Sul Global. No próximo dia 12 de maio, o presidente Lula terá uma reunião estratégica com Xi Jinping, na qual defenderá a criação de um sistema alternativo ao dólar para transações internacionais no BRICS. A proposta, que utiliza tecnologias como blockchain para baratear e agilizar pagamentos, vem ganhando força desde a ampliação do bloco com novos membros como Arábia Saudita, Irã, Egito e Indonésia.
Trump, em sua política de confronto e ameaças, já insinuou aplicar sanções econômicas a países do BRICS que desafiem a hegemonia do dólar. Apesar disso, o governo brasileiro nega qualquer intenção de afronta, mas deixa claro que não aceitará imposições unilaterais dos Estados Unidos, que tentam manter a América Latina sob tutela econômica e política.
Lula, que vem atuando como articulador global em defesa da multipolaridade, fará antes uma parada em Moscou, onde participará das celebrações do Dia da Vitória, a convite de Vladimir Putin. Além do simbolismo histórico, o encontro com o presidente russo servirá para discutir alternativas diplomáticas à guerra na Ucrânia, promovendo o papel do Brasil como potência de diálogo e paz.
A visita à China será ainda mais significativa por contar com a presença de lideranças da Celac, reforçando o laço estratégico entre América Latina e Ásia. Trata-se de uma resposta direta às declarações imperialistas do secretário de Defesa dos EUA, Pete Hegseth, que se referiu à América Latina como “quintal” de Washington — afirmação duramente rebatida pela diplomacia chinesa.
No Brasil, a proposta de modernização dos pagamentos internacionais é vista como uma ferramenta para impulsionar o comércio entre os países emergentes, sem a submissão a mecanismos financeiros controlados pelo Ocidente. A intenção não é criar uma moeda única, mas sim desenvolver um sistema mais justo, eficiente e menos sujeito a sanções unilaterais e chantagens políticas.
A reunião de ministros da Fazenda do BRICS, marcada para os próximos meses, dará continuidade a essa agenda. O governo Lula demonstra, mais uma vez, que o Brasil está preparado para liderar um novo capítulo da geopolítica global, baseado na cooperação, soberania e respeito entre as nações.
Com informações do Brasil 247
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