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O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) contradisse publicamente o irmão Eduardo Bolsonaro ao afirmar que sua reunião com representantes do governo dos Estados Unidos teve como foco a segurança pública — e não uma possível articulação de sanções contra o ministro Alexandre de Moraes, como o deputado licenciado havia sugerido. A fala desmente a versão espalhada pelo bolsonarismo para tentar intimidar o Supremo Tribunal Federal.
Segundo Flávio, o encontro com a delegação norte-americana, solicitada por ele próprio via embaixada dos EUA, visou discutir temas como crime organizado, sem relação com qualquer tipo de punição a autoridades brasileiras. Ainda assim, o senador insinuou, sem apresentar provas, que autoridades do país manteriam vínculos com grupos classificados como terroristas, como o Hezbollah — repetindo a retórica alinhada com o governo de extrema-direita de Benjamin Netanyahu.
Enquanto isso, Eduardo Bolsonaro segue sua tentativa de criar tensão diplomática ao afirmar que a visita do representante David Gamble ao Brasil teria como objetivo discutir sanções ao ministro Alexandre de Moraes, responsável por julgar a tentativa de golpe de Estado que tornou Jair Bolsonaro réu no STF.
Reportagem de Jamil Chade revelou que Gamble nem sequer se reuniu com Flávio e que a agenda da delegação americana, chefiada pelo funcionário, foi centrada em cooperação no combate ao crime transnacional — fruto de acordos iniciados pelo próprio governo Lula.
Nos bastidores, cresce o incômodo com o uso político das visitas diplomáticas por parte do clã Bolsonaro, que tenta envolver os EUA em seus ataques antidemocráticos às instituições brasileiras. O presidente Lula, por sua vez, tem reforçado o diálogo com os Estados Unidos em bases republicanas e dentro da legalidade internacional.
Com informações da TV Senado
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