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A Controladoria-Geral da União (CGU) voltou a pedir nesta segunda-feira (12) ao Supremo Tribunal Federal (STF) o compartilhamento das provas obtidas no inquérito que investiga o esquema criminoso envolvendo o ex-presidente Jair Bolsonaro e as joias recebidas ilegalmente da Arábia Saudita. O objetivo é apurar e punir administrativamente servidores públicos federais ligados à operação.
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Segundo a CGU, o material reunido pela Polícia Federal, como transferências bancárias, mensagens e depoimentos, é essencial para identificar e responsabilizar os agentes públicos que facilitaram a apropriação dos bens que deveriam pertencer ao acervo do Estado brasileiro. A solicitação ocorre após negativa anterior do ministro Alexandre de Moraes, que considerou prematuro liberar o acesso em setembro do ano passado.
O inquérito revelou que Bolsonaro, junto com ao menos 11 cúmplices, se apropriou de joias milionárias entregues por autoridades sauditas, desviando os itens para fins pessoais e vendendo parte deles nos Estados Unidos. A Polícia Federal já indiciou o ex-mandatário por crimes como associação criminosa, lavagem de dinheiro e apropriação de bens públicos.
Os bens em questão foram bloqueados por decisão do Tribunal de Contas da União (TCU), que determinou a devolução à União. Agora, cabe à Procuradoria-Geral da República decidir se denuncia os envolvidos ao STF, solicita novas diligências ou arquiva o caso.
A CGU reforça que, diante da gravidade do escândalo, é imprescindível avançar na responsabilização dos servidores envolvidos, medida que complementa as investigações criminais em curso. A transparência e a responsabilização são pilares centrais da política anticorrupção do governo do presidente Lula.
Com informações da CNN
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