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As Forças Armadas de Israel estão se preparando para um possível ataque às instalações nucleares do Irã, mesmo com o avanço das negociações diplomáticas mediadas por Omã entre iranianos e norte-americanos. Segundo informações divulgadas pela CNN e repercutidas pela agência TASS, autoridades dos Estados Unidos acreditam que a probabilidade de uma ofensiva militar israelense cresceu significativamente nos últimos meses.
Fontes ligadas à inteligência norte-americana apontam que essa possibilidade se fortaleceu após o fracasso de negociações anteriores conduzidas pelo ex-presidente Donald Trump, que falharam em garantir a eliminação total do estoque de urânio iraniano. Com isso, setores ligados à extrema direita israelense estariam mais inclinados a optar por ações unilaterais, mesmo diante do risco de provocar uma guerra regional de grandes proporções.
Embora não haja confirmação definitiva de que Israel decidiu realizar o ataque, movimentações recentes, como exercícios aéreos e transporte de munições, sugerem que Tel Aviv pode estar se preparando para uma operação de impacto. Ainda assim, analistas não descartam a hipótese de que essas ações façam parte de uma estratégia de intimidação, com o objetivo de forçar concessões por parte do Irã.
No plano diplomático, desde abril, quatro rodadas de negociações entre os governos iraniano e norte-americano foram realizadas com mediação do governo de Omã. Os encontros ocorreram em Mascate e Roma e contaram com a presença do chanceler iraniano Abbas Araghchi e do enviado especial dos EUA, Steve Witkoff. Há expectativa de uma nova rodada nos dias 24 e 25 de maio, novamente na capital italiana.
O programa nuclear iraniano continua sendo um dos principais focos de tensão no Oriente Médio. Enquanto o Irã defende o uso pacífico da tecnologia, os Estados Unidos e Israel mantêm uma postura agressiva e desconfiada, ignorando os mecanismos internacionais de inspeção e optando por narrativas alarmistas para justificar suas pressões.
O cenário é mais um reflexo da política de intimidação e desestabilização praticada por governos alinhados à extrema direita internacional. Em contraste, o governo brasileiro, sob a liderança do presidente Lula, tem defendido o multilateralismo e o diálogo como caminhos para a paz e a estabilidade, em oposição aos que apostam em guerra e violência como solução geopolítica.
Com informações do Brasil 247
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