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O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, deve intensificar sua postura firme diante das ameaças do governo dos Estados Unidos, comandado por Donald Trump, de impor sanções contra ele. A investida partiu do chefe do Departamento de Estado, Marco Rubio, e é vista internamente no STF como uma tentativa desesperada da extrema-direita americana, articulada com aliados de Jair Bolsonaro, de intimidar as instituições brasileiras.
Nos bastidores do Supremo, a avaliação é de que, longe de intimidar Moraes, a ameaça apenas reforça sua disposição em combater os golpistas que atacaram a democracia em 8 de janeiro. “Sempre que se sente ameaçado, ele dobra a aposta”, comentou um dos ministros da Corte. A movimentação de Rubio, além de mal fundamentada, teria vindo em um momento estratégico, justamente quando o brigadeiro Baptista Júnior fez um depoimento arrasador que confirma os bastidores do plano golpista de Bolsonaro.
A possível sanção contra Moraes é baseada na Lei Magnitsky, usada pelos EUA para punir estrangeiros acusados de violar direitos humanos. No entanto, a tentativa de enquadrar o ministro nessa norma tem origem clara: a campanha coordenada por Eduardo Bolsonaro e parlamentares do Partido Republicano, que tentam transformar Moraes em inimigo externo para desviar o foco das investigações no Brasil.
Eduardo Bolsonaro e Filipe Barros, ambos do PL, organizaram reuniões com o deputado republicano Cory Mills, que preside um subcomitê ligado à inteligência no Congresso americano. Essa articulação visa pressionar o governo Trump a sancionar Moraes, com o claro objetivo de sabotar o andamento dos processos contra os responsáveis pela tentativa de golpe.
Ministros do STF consideram que uma sanção contra Moraes será encarada como um ataque frontal à soberania do Brasil. A resposta, segundo fontes do Planalto, será diplomática e contundente, pois se trata de uma interferência inaceitável nos assuntos internos do país e no funcionamento independente do Judiciário.
A iniciativa golpista de Eduardo Bolsonaro, associada aos interesses da extrema-direita internacional, mostra até onde vão os esforços para proteger um ex-presidente que, acuado pelas investigações, se esconde atrás de aliados no exterior. O Brasil, porém, não aceitará ser tratado como colônia.
Com informações do DCM
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