1195 visitas - Fonte: PlantãoBrasil
Rússia e Ucrânia concretizaram nesta quinta-feira (23) a maior troca de prisioneiros desde o início da guerra, com a libertação de 390 pessoas. A operação foi mediada por países terceiros, com destaque para os Emirados Árabes Unidos, e teve apoio do presidente dos EUA, Donald Trump, que celebrou publicamente o acordo.
Segundo as autoridades ucranianas, 210 cidadãos foram repatriados, entre soldados, civis e combatentes que estavam presos há meses, muitos deles sobreviventes dos combates em Mariupol. Do lado russo, 180 militares foram devolvidos em gesto descrito pelo Kremlin como “ato de boa vontade”.
O presidente ucraniano Volodymyr Zelensky agradeceu o esforço da equipe envolvida nas negociações e declarou que "cada vida salva é uma vitória". Já Trump afirmou, por meio de sua rede social Truth Social, que a troca representa um "grande passo em direção à paz", exaltando a atuação dos Emirados como facilitadores.
Apesar da trégua humanitária no campo dos prisioneiros, os combates continuam intensos em várias regiões da linha de frente. Não há, até o momento, indicativos concretos de um cessar-fogo entre as forças envolvidas.
A guerra, iniciada em fevereiro de 2022 com a ofensiva russa, já provocou centenas de milhares de mortes e deslocamentos. Moscou alega que age para proteger a população russa na Ucrânia e combater grupos neonazistas, enquanto Kiev e seus aliados denunciam uma guerra de agressão com objetivos expansionistas. O Brasil e a China apresentaram em 2024 uma proposta conjunta para a retomada do diálogo entre as partes.
Com informações da Reuters
Plantão Brasil foi criado e idealizado por THIAGO DOS REIS. Apoie-nos (e contacte-nos) via PIX: apoie@plantaobrasil.net
Follow @ThiagoResiste
APOIE O PLANTÃO BRASIL - Clique aqui!
Se você quer ajudar na luta contra Bolsonaro e a direita fascista, inscreva-se no canal do Plantão Brasil no YouTube.