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O ex-premiê de Israel, Ehud Olmert, fez uma grave denúncia contra o atual governo de seu país ao afirmar que Israel está promovendo uma “guerra de extermínio” contra a população palestina na Faixa de Gaza. Olmert, que governou Israel entre 2006 e 2009, classificou as ações do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu como brutais, criminosas e moralmente indefensáveis.
“O que estamos fazendo em Gaza é assassinato indiscriminado e desenfreado de civis. Sim, estamos cometendo crimes de guerra”, escreveu o ex-chefe de governo em suas redes sociais. Ele descreveu a atual ofensiva como um massacre deliberado, sem justificativa militar legítima, que apenas aprofunda a tragédia para ambos os lados.
Segundo Olmert, milhares de civis palestinos, incluindo mulheres e crianças, foram mortos sob o pretexto de uma guerra que “não tem propósito e não salva prisioneiros”. Ele ainda destacou que o número de soldados israelenses mortos cresce sem qualquer avanço real na resolução do conflito.
As críticas de Olmert ganham força diante do agravamento da situação humanitária na Faixa de Gaza. Agências internacionais já alertam para o aumento de mortes, desaparecidos e feridos, especialmente entre a população mais vulnerável. Nos últimos dias, mais de 175 civis foram mortos ou gravemente feridos, e a região segue sob bloqueio e destruição.
As declarações do ex-primeiro-ministro se somam a uma crescente onda de indignação global, que denuncia a ofensiva israelense como uma política sistemática de limpeza étnica. Sob Netanyahu, Israel vem sendo acusado de violar sistematicamente o direito internacional, ignorando apelos por cessar-fogo e impedindo a entrada de ajuda humanitária.
Com informações do X
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