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O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, reafirmou neste sábado (25) o compromisso do governo Lula com o equilíbrio das contas públicas e explicou que o recuo na taxação do IOF sobre investimentos no exterior foi motivado por critérios técnicos. A medida, que causou ruído no mercado financeiro, foi corrigida após alerta de seus impactos negativos, e discutida com o presidente Lula.
Segundo Haddad, a decisão foi tomada rapidamente, antes da abertura do mercado, para evitar distorções. Ele explicou que a proposta fazia parte de um pacote mais amplo, em discussão há mais de um ano, voltado à recuperação fiscal e à estabilidade da economia, mas reconheceu que houve falha de comunicação e que a Secom não foi envolvida.
“O importante é mostrar humildade e correção de rumo quando necessário”, declarou. O ministro reforçou que o objetivo do governo é vencer o déficit estrutural herdado, o que depende, em grande parte, da articulação com o Congresso. Haddad também defendeu a harmonia entre as políticas fiscal e monetária, destacando a atuação do futuro presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo.
Ainda durante a entrevista ao jornal O Globo, o ministro afastou rumores de candidatura à presidência em 2026 e reafirmou sua fidelidade ao projeto liderado por Lula. Ele também negou atritos com Rui Costa e elogiou a parceria com o vice-presidente Geraldo Alckmin.
Com a correção da medida do IOF, o governo busca consolidar sua reputação de seriedade na gestão fiscal, num contexto de crescimento econômico e ampliação de investimentos públicos e privados.
Com informações do O Globo
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