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Em meio aos debates sobre o aumento do IOF em algumas operações financeiras, o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, propôs uma alternativa para aliviar os impactos do decreto: a criação de uma taxação sobre remessas de criptomoedas enviadas ao exterior. A medida, segundo ele, pode ser uma forma mais justa de arrecadação diante da elevação do IOF para 3,5% em determinadas transações.
A proposta foi apresentada durante evento no BNDES com a presença do ministro da Fazenda, Fernando Haddad. Mercadante já havia sugerido anteriormente a taxação das apostas online. Agora, ele defende que as transações internacionais com criptomoedas, muitas vezes usadas para evasão fiscal e ocultação de recursos, também entrem no radar da política tributária.
Apesar de não indicar um percentual específico, o presidente do BNDES afirmou que a medida precisa ser estudada com responsabilidade, mas ressaltou que o tema não pode mais ser ignorado diante da evolução do mercado digital. Ele lembrou que as críticas ao aumento do IOF devem vir acompanhadas de propostas alternativas.
Ao lado de Haddad, Mercadante reafirmou que o governo está comprometido com medidas de justiça fiscal. “Quem reclama do IOF precisa apresentar alternativas. Estamos fazendo isso ao propor que setores que operam com grande volume e pouca tributação, como as criptomoedas, também contribuam”, disse.
A proposta ainda não foi formalizada, mas já sinaliza o caminho que o governo pode adotar para equilibrar as contas sem penalizar ainda mais os setores produtivos. A tributação sobre ativos digitais e remessas ao exterior ganha força como instrumento de justiça econômica e combate à desigualdade fiscal.
O BNDES tem atuado de forma integrada com a equipe econômica para construir alternativas de arrecadação que dialoguem com o novo cenário global e digital. A iniciativa de Mercadante insere-se nesse esforço de modernização e justiça tributária.
Com informações do Brasil247
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