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Mesmo com Bolsonaro derrotado nas urnas e caminhando a passos largos para a cadeia, o bolsonarismo segue ativo e perigoso. A operação da Polícia Federal autorizada pelo ministro Cristiano Zanin nesta quarta-feira (28) revelou mais um capítulo grotesco da história recente: um grupo de militares da ativa e da reserva, organizados como milicianos ideológicos, agiam como assassinos de aluguel sob o nome pomposo de “Comando de Caça a Comunistas, Corruptos e Criminosos”.
A quadrilha vendia serviços de execução com tabela de preços: R$ 250 mil por um ministro do STF, R$ 150 mil por um senador e R$ 100 mil por deputados. Rodrigo Pacheco, presidente do Congresso à época, estava entre os alvos. O advogado Roberto Zampieri, morto a tiros em Cuiabá, foi a vítima que escancarou a operação. O mandante? Um fazendeiro bolsonarista. O financiador? Um coronel do Exército reformado que frequentava acampamentos golpistas.
O tal coronel, Luiz Caçadini, também atuava como instigador de militares para aderirem a um golpe contra o presidente eleito Lula. Mais um “patriota” que diz amar o Brasil enquanto arma conspirações com fuzis, drones e iscas sexuais. Tudo, claro, em nome da moral e dos bons costumes. Só que com cheiro de pólvora e gritos de guerra contra a democracia.
Esse tipo de extremismo não desapareceu com a eleição de Lula. Está vivo, armado, articulado — e apoiado por parlamentares igualmente radicais que ocupam cadeiras no Congresso. A cada descoberta da PF, vemos que parte da extrema-direita bolsonarista continua operando com práticas fascistas, travestidas de “ativismo patriótico”.
O risco de novos atentados políticos é real, especialmente com a proximidade das eleições. Grupos como o “Comando C4” mostram que, para muitos bolsonaristas, vale tudo: da fake news ao homicídio, da oração ao contrato de execução por Pix. Tudo em nome de uma ideologia doentia que vê inimigos em todo lugar — especialmente entre os que defendem a democracia.
Não há espaço para neutralidade. Relativizar, silenciar ou passar pano para esses crimes é ser cúmplice. A sociedade brasileira precisa escolher de que lado está: da civilização ou da barbárie.
Com informaçõesda Fórum
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