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O governo dos Estados Unidos, sob o comando do extremista Donald Trump, está sendo pressionado por bolsonaristas para aplicar sanções contra o ministro Alexandre de Moraes, símbolo da defesa da democracia brasileira no combate ao golpismo. A movimentação, articulada por Eduardo Bolsonaro e seus aliados, busca atingir Moraes com a chamada Lei Magnitsky, num esforço desesperado de blindar criminosos e atacar quem os investiga.
Fontes apontam que a administração Trump já teria aprovado internamente medidas como o bloqueio de bens do ministro nos EUA, restrições de transações com bancos americanos e até o cancelamento de vistos para ele e seus familiares. A medida é conhecida como “morte financeira” e visa intimidar aqueles que enfrentam o autoritarismo bolsonarista com coragem e firmeza.
O secretário de Estado, Marco Rubio, divulgou um comunicado sugerindo restrições a autoridades acusadas de “censura”, numa clara provocação ideológica que tenta distorcer a atuação legítima da Justiça brasileira contra os golpistas do 8 de janeiro. O texto, embora não cite Moraes, é fruto direto da pressão promovida por Eduardo Bolsonaro e o ex-comentarista da Jovem Pan Paulo Figueiredo, ambos envolvidos em investigações por participação em atos antidemocráticos.
Figueiredo, que reside nos EUA e foi denunciado pela PGR, detalhou os três eixos da ofensiva: uso da Lei Magnitsky para congelar bens de Moraes, cancelamento de vistos e abertura de investigação no Departamento de Justiça norte-americano. A ironia é escancarada: golpistas investigados por atacar a democracia brasileira agora tentam acusar de "violação de direitos humanos" justamente quem os impediu de subverter a ordem constitucional.
Também é considerada a inclusão de outras autoridades brasileiras nas sanções, como o delegado da Polícia Federal Fábio Shor e o procurador-geral Paulo Gonet, ambos figuras-chave no enfrentamento à tentativa de golpe. O que está em jogo, claramente, não é a liberdade de expressão, mas sim o desejo de criar um escudo internacional para criminosos disfarçados de “patriotas”.
Mais do que uma afronta à soberania do Brasil, essa ofensiva bolsonarista nos EUA é uma tentativa torpe de deslegitimar o trabalho de quem garantiu a estabilidade institucional após a eleição de Lula. E deixa evidente que o bolsonarismo, mesmo acuado judicialmente, segue atuando em conluio com a extrema direita internacional para sabotar a democracia.
Com informações do DCM
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