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Em mais um ataque contra a unidade nacional, o bolsonarista Jorginho Mello (PL), governador de Santa Catarina, defendeu abertamente a separação da região Sul do restante do Brasil. A declaração criminosa foi feita na abertura do Construa Sul 2025, realizado na quinta-feira (12) em Curitiba (PR), com a conivência dos governadores Ratinho Jr. (PSD-PR) e Eduardo Leite (PSD-RS), que, vergonhosamente, aplaudiram.
O evento tinha como proposta discutir integração em áreas como infraestrutura e defesa civil, especialmente entre os estados do Sul e o Mato Grosso do Sul. No entanto, Jorginho, aliado da extrema-direita e do bolsonarismo, transformou o encontro em palanque separatista e golpista.
“Sul tá conosco, né? Vamos fazer o país do Sul aqui”, disparou Mello. E não parou por aí: “Se não funcionar muito bem lá pra cima, nós passamos uma trena pro lado de cá, né? E fazemos o Sul é nosso país”. As palavras foram recebidas com aplausos cúmplices dos demais presentes.
O que Jorginho parece ignorar — ou debocha — é que defender abertamente a divisão do território brasileiro é crime previsto no artigo 359-R do Código Penal. Desde 2021, com a revogação da antiga Lei de Segurança Nacional, o texto penal prevê pena de 2 a 6 anos de prisão para quem tentar desmembrar parte do país.
É inaceitável que figuras públicas, ocupando cargos de tamanha responsabilidade, utilizem seus mandatos para propagar ideias criminosas, antidemocráticas e atentatórias à soberania nacional. Essa postura afronta não só a Constituição, mas também o povo brasileiro.
Diante de mais esse atentado golpista vindo da extrema-direita, cresce a pressão para que as autoridades tomem as medidas cabíveis, responsabilizando Jorginho Mello e seus aliados por incitação à divisão do país.
Assista:
Já abandonaram a bandeira do Brasil? Agora é "passar a trena" e fazer "Sul é meu país".
— Diego Feijó de Abreu (@diegodeabreu) June 16, 2025
Deveria ser crime um governador falar algo assim. pic.twitter.com/o4Nu3fHY4T