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O Irã afirmou nesta segunda-feira (16) ao Conselho de Segurança da ONU que seus ataques contra Israel são atos legítimos de autodefesa, garantidos pelo Artigo 51 da Carta das Nações Unidas. Segundo o embaixador iraniano, Amir Saeid Iravani, as operações têm sido proporcionais e direcionadas apenas a alvos militares. Ele ainda alertou que qualquer país que apoiar os ataques de Israel se tornará cúmplice legal das consequências desse conflito, num recado claro aos Estados Unidos e seus aliados.
A declaração ocorre após a ofensiva israelense lançada na última sexta-feira (13), que bombardeou diversas regiões do Irã, incluindo Teerã, matando altos oficiais das Forças Armadas e atingindo instalações nucleares como Natanz e Fordow. O ataque, considerado criminoso pelo aiatolá Ali Khamenei, elevou a tensão regional a um novo patamar e foi respondido com o lançamento da “Operação Promessa Verdadeira 3” por parte da Guarda Revolucionária Iraniana.
A posição do Irã expõe a escalada militar como consequência direta de uma agressão premeditada por parte de Israel, que tenta legitimar ataques contra infraestrutura civil e científica iraniana. O silêncio ou o apoio tácito do Ocidente só reforça a cumplicidade com uma campanha que ameaça mergulhar o Oriente Médio — e o mundo — em um conflito de proporções catastróficas.
Enquanto se intensificam os bombardeios e o número de mortos cresce em ambos os lados, a retórica belicista e a ausência de uma mediação diplomática real sinalizam o risco de uma guerra prolongada. O Irã, ao se posicionar na ONU, joga luz sobre a responsabilidade internacional diante do que pode se tornar um colapso regional — ou um desastre global.
Com informações do Brasil247
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