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A Polícia Federal avançou nas investigações contra a rede criminosa que transformou a Agência Brasileira de Inteligência (Abin) numa máquina de perseguição política a serviço do bolsonarismo. Mais de 30 pessoas foram indiciadas, incluindo nomes da atual direção da Abin, como o diretor-geral Luiz Fernando Corrêa, o chefe de gabinete Luiz Carlos Nóbrega e o corregedor José Fernando Chuy — todos delegados nomeados na gestão Lula, agora acusados de dificultar o acesso da PF a dados fundamentais.
O inquérito desmonta o esquema da chamada “Abin Paralela”, estruturada no governo Bolsonaro, que utilizou tecnologias clandestinas de espionagem para monitorar, sem qualquer ordem judicial, ministros do STF, parlamentares, jornalistas, servidores públicos e milhares de cidadãos comuns.
No centro da operação estava o deputado Alexandre Ramagem (PL-RJ), então diretor da Abin, operando sob ordens diretas de Jair Bolsonaro e com a participação do vereador Carlos Bolsonaro, segundo a PF. A quadrilha produzia dossiês falsos, espalhava fake news e bisbilhotava autoridades para intimidar, chantagear e proteger o projeto autoritário do bolsonarismo.
O escândalo também escancara a gravidade institucional: até setores da atual gestão da Abin tentaram colocar obstáculos na apuração, mostrando o tamanho do entulho autoritário que ainda persiste no Estado brasileiro. Mas a PF apertou o cerco — e não vai parar.
Com informações do jornal O Globo
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