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O relatório da Polícia Federal, tornado público por decisão do ministro Alexandre de Moraes, escancarou o uso criminoso da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) durante o governo de Jair Bolsonaro. O documento revela que ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) foram alvos diretos de espionagem ilegal comandada pela chamada Abin paralela.
Entre os alvos estão Alexandre de Moraes, Gilmar Mendes, Luís Roberto Barroso, Luiz Fux e Dias Toffoli. A organização criminosa chegou ao ponto de tentar, de forma absolutamente mentirosa e criminosa, associar Moraes e Gilmar Mendes à facção PCC, numa clara tentativa de desmoralizar o Judiciário e desestabilizar as instituições.
O relatório mostra que a espionagem incluiu monitoramento de dados, rastreamento de localização, quebras ilegais de sigilo e acesso indevido a informações sensíveis das autoridades. O objetivo era municiar o bolsonarismo com dados para ataques, chantagens e produção de notícias falsas.
A quadrilha bolsonarista utilizou a estrutura estatal da Abin, com acesso a tecnologia de ponta, para cometer crimes contra a democracia. O software FirstMile, adquirido pela agência, foi usado sistematicamente para rastrear ilegalmente celulares e movimentações de ministros do Supremo.
A ação demonstra um ataque direto e orquestrado contra o Estado Democrático de Direito, colocando em risco a própria estabilidade institucional do país. O uso da máquina pública para fins criminosos, segundo o relatório, foi comandado diretamente de dentro do Palácio do Planalto.
Agora, cabe à Procuradoria-Geral da República analisar as provas e decidir se apresenta denúncia contra os envolvidos, que já estão formalmente indiciados pela PF.
Com informações do Plantão Brasil
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