36605 visitas - Fonte: Brasil 247
Em apresentação na Conferência "Brasil – o que esperar dos próximos quatro anos", governador de Pernambuco e pré-candidato a presidente afirma, sem citar nominalmente o caso da compra da refinaria de Pasadena, pela Petrobras, que "os últimos fatos demonstram que temos que ter uma governança a partir de critérios de meritocracia, e não na barganha do fisiologismo, que domina o pacto político hoje"; para Eduardo Campos, governo "tem dificuldade de interagir com a sociedade, instituições e empresários"
Sem citar diretamente o caso de Pasadena, o governador de Pernambuco e pré-candidato a presidente da República, Eduardo Campos (PSB), criticou nesta terça-feira 25 o que chamou de "fisiologismo" no governo da presidente Dilma Rousseff. Com a afirmação, Campos critica indiretamente a gestão da Petrobras.
"Últimos fatos demonstram que temos que ter uma governança a partir de critérios de meritocracia. E não na barganha do fisiologismo, que domina o pacto político hoje", disse Campos, durante apresentação na Conferência "Brasil – o que esperar dos próximos quatro anos".
O presidente do PSB voltou a dizer que o Brasil vive uma "crise de expectativa e confiança, que pode ser traduzida numa crise política de sustentação do atual governo". Segundo ele, o governo atual "tem dificuldade em interagir com instituições, sociedade e empresários". Além disso, segundo ele, "há dificuldade em se perceber para onde se está indo efetivamente".
O governador, que respondeu a perguntas da plateia depois da apresentação, disse que o discurso de que "só um força política vai continuar com o Bolsa Família" é "mentiroso" e uma "tentativa de o medo vencer a esperança". Usando novamente o discurso do ex-presidente Lula na campanha de 2002, ele reforçou que nos últimos anos, "o Brasil tem assistido a esperança vencer o medo".
Follow @ThiagoResiste
APOIE O PLANTÃO BRASIL - Clique aqui!
Se você quer ajudar na luta contra Bolsonaro e a direita fascista, inscreva-se no canal do Plantão Brasil no YouTube.