1734 visitas - Fonte: Tijolaço
Enquanto páginas e páginas tratam de todo tipo de histórias sobre “má-gestão” da Petrobras, os números mostram outra realidade.
O boletim da ANP, divulgado hoje, revela um aumento na produção total de petróleo e gás de 2,15% em relação a janeiro e a 4,5% em relação a fevereiro de 2013.
O resultado do petróleo, apenas, foi 1,8% no mês e de 3,6% sobre fevereiro de 2013, enquanto a produção de gás natural subiu 8,8% em relação a fevereiro de 2013 e cerca de 3,6% em relação janeiro último, atingindo novo recorde, com 83,2 milhões de m³ por dia de gás natural.
E isso é bem menos do que será registrado em março, quando o crescimento no total da produção vai ficar em torno de 10% maior que o do mesmo mês de 2013.
No gráfico aí de cima, você vê os campos por volume de produção.
E produção de Petróleo, no Brasil, chama-se Petrobras, que responde por 92% deste total.
Olhe bem essa lista de campos, porque ela vai mudar em breve.
Marlim Sul e Roncador são pós-sal e logo dirão adeus à liderança na produção offshore.
Lula (que passou Marlim este mês) e Sapinhoá vão ocupar os seus lugares, à medida em que os poços sejam conectados aos navios- plataforma.
Marlim Sul tem mais de 30 poços operando; Lula e Sapinhoá, apenas 9.
Terão mais 19 ou 20 conectados até o final do ano.
O Brasil vai atingir até o final do ano uma produção 2,5 milhões de barris/dia só de petróleo e 3,2 ou 3,3 milhões de barris-equivalentes/dia, somando o gás natural.
Um crescimento, na média anual, acima de 7%. Considerado dezembro contra dezembro, superior aos 20, talvez 25%.
Mas o que é isso perto de ouvir Álvaro Dias, Mário Couto ou Aloysio Nunes Ferreira na CPI, deitando regas sobre como gerir uma petroleira
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