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Com relatos em “off”, revista da Abril diz que ex-ministro tem direito a picanha e lanches do McDonald's dentro da Papuda, além de um podólogo para tratar uma unha encravada; denúncias não comprovadas tem atrasado o processo para Dirceu obter o direito de trabalhar fora da prisão pelo regime semiaberto a que foi condenado; em 2011, repórter da publicação Gustavo Nogueira Ribeiro teria tentado invadir suíte do hotel onde o petista se hospedara, em Brasília
O ex-ministro José Dirceu, preso pela condenação na AP 470, vai processar a revista Veja. Em matéria de capa, a publicação da Abril o acusou de se beneficiar de privilégios dentro da Papuda, com relatos em “off”; essas "fontes" teriam dito que Dirceu vem tendo direito a picanha e lanches do McDonald's, além de um podólogo para tratar uma unha encravada. Denuncias tem atrasado o processo para obter o direito de trabalhar fora da prisão pelo regime semiaberto a que foi condenado (leia mais).
Abaixo, nota do Diário do Centro do Mundo sobre o assunto:
José Dirceu decidiu processar a revista Veja pela reportagem de capa em que ela lhe atribuiu “privilégios” na prisão da Papuda.
A revista expôs fotos e alegados fatos obtidos em circunstâncias obscuras, no que o jornalista Alberto Dines classificou como “um torpe atentado ao pudor e à ética jornalística”.
Não é o primeiro processo de Dirceu contra a Veja. Ele já a tinha processado quando um repórter da revista tentou invadir, por meio de ardis, o quarto de hotel que Dirceu ocupava em Brasília.
Não existem ilusões, na equipe de Dirceu, em relação ao destino dos processos. Até o presidente do STF, Joaquim Barbosa, admitiu recentemente que a falta de regras sobre os limites do jornalismo beneficia apenas os “poderosos”.
Mas há o entendimento do valor simbólico de processar quem comete abuso de poder jornalístico.
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