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Um dos principais articulares da candidatura do ex-governador de Pernambuco, deputado é confiante de que não haverá 'Volta, Lula': "Lula tem vários defeitos, mas uma grande qualidade, ele é muito intuitivo. Se fosse candidato hoje, perderia a eleição para Eduardo. Ele sabe disso"; em entrevista à IstoÉ, o presidente do PSB paulista critica a presidente Dilma - "tudo em que ela mexeu deu confusão" - e diz que acha Marina Silva, que vetou apoio do PSB a Geraldo Alckmin em São Paulo, "muito próxima, em posições pessoais", ao tucano
Um dos responsáveis pela candidatura de Eduardo Campos à Presidência da República, o deputado federal Márcio França é confiante não só no sucesso do ex-governador de Pernambuco nas eleições, mas também no fato de que não haverá o retorno de Lula em outubro. "Lula tem vários defeitos, mas uma grande qualidade, ele é muito intuitivo. Se fosse candidato hoje, perderia a eleição para Eduardo. Ele sabe disso", afirmou o presidente do PSB paulista, em entrevista à IstoÉ.
Sobre a aliança com Marina Silva, ressaltou "dificuldades" e "divergências": "Temos muitas dificuldades nessa composição. Tenho divergências com Marina, acho que temos de fazer movimentos conservadores, em busca dos conservadores idôneos. Nem todo mundo é obrigado a ser progressista. Teremos um pouco de dificuldade neste início da relação com a Rede, porque há enfrentamentos que precisam ser feitos, e São Paulo é um deles".
Em São Paulo, o desejo de França, forte aliado do governador Geraldo Alckmin (PSDB), era ser candidato a vice ao lado do tucano. Mas para isso enfrentou a reprovação de Marina, que defendeu internamente – até que conseguiu – candidatura própria do partido no estado, provavelmente com o nome de França. Na entrevista, porém, o deputado afirma: "ela nunca me disse que não aceita apoiar Alckmin. Até acho ela muito próxima, em posições pessoais, a Alckmin".
O parlamentar criticou a gestão da presidente Dilma Rousseff, quem chamou de "intervencionista", e disse que a grande diferença entre os governos Lula e Dilma foi que "a esperança desapareceu". "Tudo em que ela mexeu deu confusão", atacou o socialista. Como candidata, acredita que "não há hipótese" de o PSB estar fora do segundo turno. "A tendência de Eduardo talvez fosse declarar apoio a Aécio, mas não sei como seria o PSB. No Nordeste, haveria dificuldades de transferir o apoio de Eduardo a Aécio. Hoje acredito que Dilma possa ficar fora do segundo turno".
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