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Segundo o colunista Fernando Rodrigues, as ideias apresentadas pelo ministro Aldo Rebelo, que defendeu uma espécie de intervenção estatal na CBF após a derrota do Brasil para a Alemanha, representam "populismo no futebol"; "A Fifa, órgão que comanda o futebol mundial, não aceita a intervenção de governos nas regras de campeonatos organizados por entidades associadas, como a CBF", lembra o jornalista
A ideia apresentada pelo ministro Aldo e Rebelo, de maior intervenção estatal nas entidades que dirigem o futebol brasileiro foi condenada pelo jornalista Fernando Rodrigues.
Segundo ele, trata-se de "Populismo no futebol". "Os maiores responsáveis pela bagunça do futebol brasileiro são os governantes sucessivos que passam a mão na cabeça de dirigentes de clubes inescrupulosos e incompetentes", diz ele. "Os cerca de 300 times de futebol no Brasil devem cerca de R$ 4 bilhões. A cifra é de 2012. Pode ser muito maior agora. Um projeto de lei apoiado pelo Planalto pretende dar um desconto e refinanciar esses débitos por um prazo de 25 anos."
Rodrigues lembrou ainda que a ideia de intervenção na CBF seria, naturalmente, rechaçada pela Fifa, que acaba de suspender a Nigéria de todas as competições internacionais pelo mesmo motivo. "A Fifa, órgão que comanda o futebol mundial, não aceita a intervenção de governos nas regras de campeonatos organizados por entidades associadas, como a CBF. Ou seja, não tem saída dentro dessa proposta populista", afirma o jornalista.
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