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A candidata à Presidência Marina Silva aponta, em seu Programa de Governo, para o fim da Justiça do Trabalho tal como a conhecemos. Claro que, sendo uma medida impopular e um ataque frontal aos direitos da classe trabalhadora, essa proposta não é exposta às claras, mas numa linguagem confusa e oblíqua, próxima do que o humorista José Simão apelidou de “tucanês” – de certa forma revelando a origem de quem elaborou a ideia. Transcrevemos aqui o texto, que foi publicado na página 240, seção Movimento Sindical:
A elevada rotatividade da mão-de-obra e a negociação de direitos individuais na Justiça tornam muito precárias as relações de trabalho. (…)
Há que buscar um modelo onde os atores coletivos sejam mais representativos, cabendo ao Estado impulsionar a organização sindical e a contratação coletiva. O novo modelo diminuiria o papel do Estado na solução dos conflitos trabalhistas coletivos, e Justiça do Trabalho se limitaria à nova função de arbitragem pública.
Ora, o que significa esse trecho que destacamos em negrito e escrito em linguagem barroca? Que a Justiça do Trabalho não mais processaria causas individuais! Um ataque frontal a um dos direitos trabalhistas mais importantes da pessoa no Brasil!
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