Dilma diz que PT não é de briga mas sabe reagir

Portal Plantão Brasil
17/10/2014 17:27

Dilma diz que PT não é de briga mas sabe reagir

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897 visitas - Fonte: Brasil 247

Um dia depois do debate mais agressivo da campanha presidencial até hoje, a presidente Dilma Rousseff alegou ter sido atacada primeiro pelo tucano Aécio Neves; "Nós não somos da guerra, da briga. Mas quando nos desafiam, a gente encara uma boa briga", afirmou, em relação ao PT; discurso foi feito durante comício em Curitiba (PR); antes, ela passou por Florianópolis (SC); petista pediu "um grito de combate, um grito de guerra" da militância e defendeu que "o povo não quer andar para trás, quer seguir em frente"



Durante campanha no Sul nesta sexta-feira 17, a presidente Dilma Rousseff comentou o debate realizado ontem no SBT, o mais agressivo da campanha presidencial até hoje. A petista afirmou ter sido atacada primeiro pelo adversário do PDSB, Aécio Neves, e disse que "o PT não é de briga, mas sabe reagir".



"Nós não somos da guerra, da briga. Mas quando nos desafiam, a gente encara uma boa briga", declarou, em discurso feito em Curitiba, no Paraná, para cerca de cinco mil pessoas. Antes, ela passou por Florianópolis, Santa Catarina. A candidata à reeleição disse ainda que "o povo não quer andar para trás, quer seguir em frente", em referência ao governo do PSDB.



"Vamos mostrar que o Brasil não quer mais ficar de joelhos diante do FMI, pois eles (PSDB) quebraram o Brasil três vezes", voltou a ressaltar a presidente, que falou ainda que os tucanos deixaram o governo com um índice de desemprego maior que o atual. Ela destacou que, mesmo diante da crise internacional, o governo do PT criou 12 milhões de empregos com carteira assinada.



"Agora dizem que vão fazer do Bolsa Família programa de estado, mas quando puderam não fizeram, não vão fazer. Quando puderam fazer escolas técnicas, não fizeram, e sucatearam as universidades públicas. Não olharam para pequenos agricultores e indústria, e agora querem acabar com a indústria", criticou ainda.



"O Brasil está sendo construído pela garra do povo, que não quer andar para trás, quer seguir em frente", afirmou. Dilma participou do comício acompanhada do vice-presidente, Michel Temer, do senador Roberto Requião (PMDB), candidato ao governo estadual derrotado, e de deputado federal Zeca Dirceu (PT-PR), filho de José Dirceu.



Abaixo, reportagem da Reuters sobre seu discurso em Florianópolis:



"O PSDB cria desemprego, eu crio empregos e melhoro salários", diz Dilma



(Reuters) - A presidente Dilma Rousseff, que concorre à reeleição pelo PT, afirmou nesta sexta-feira que defende o crescimento de todos os setores sociais e econômicos, destacou ter orgulho de fazer parte de um projeto que tirou 36 milhões de pessoas da miséria e criticou duramente os tempos do PSDB no comando do país.



"Diante da urna vamos cotejar quem deu o que para o Brasil", disse Dilma, que disputa o segundo turno com o candidato do PSDB, Aécio Neves. "Nós não estamos aqui comparando abstrações, não estamos aqui comparando sonhos. Estamos aqui comparando o que de concreto ocorreu no Brasil."



"O PSDB cria o desemprego porque acha que precisa fazer ajustes, reduzindo empregos e salários. Eu crio empregos e melhoro salários", acrescentou a presidente durante campanha em Florianópolis.



"Criando empregos e melhorando salários, a gente abre a possibilidade de todos crescerem. No meu governo, todas as classes sociais melhoraram."



A presidente explorou o fato de Aécio ter indicado Armínio Fraga, ex-presidente do Banco Central no governo do tucano Fernando Henrique Cardoso, para o Ministério da Fazenda caso seja eleito. Segundo Dilma, Armínio encerrou sua gestão com as "maiores taxas de juros da história".



"Ninguém conseguia comprar a prazo", disse a presidente.



Para ela, os governos do PT contruíram "um outro Brasil", mas há muito a fazer.



"Esse outro Brasil ainda tem muito a percorrer, tem imenso espaço a desenvolver", disse.



Na região Sul do país, a presidente está bem atrás de Aécio, segundo o Datafolha. Lá a petista tem 34 por cento das intenções de voto contra 53 por cento do tucano. Em todo o país, os dois estão em empate técnico, com vantagem numérica para o tucano: 45 a 43 por cento.



(Por Maria Carolima Marcello)



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