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Dos três principais jornais impressos do País, apenas o Estado de S. Paulo também dedicou sua manchete ao noticiar o erro cometido pela Polícia Federal contra José Carlos Cosenza, inserido equivocadamente como um dos réus do inquérito da Operação Lava Jato; Folha e Globo, que também destacaram com estardalhaço a denúncia, na última terça-feira, hoje são bem mais econômicos ao reparar o erro a que foram induzidos pela PF; isso é justo?
Rápidos para linchar, lentos para reparar eventuais erros. Assim se comporta a mídia famiiar no Brasil.
Na última terça-feira, os três principais jornais impressos do País, Folha, Globo e Estado de S. Paulo, noticiaram com estardalhaço a inclusão de um atual diretor da Petrobras, José Carlos Cosenza, na lista de investigados da Operação Lava Jato.
Nas manchetes desses veículos, e com foto estampada na capa, Cosenza passava a ser, aos olhos da chamada "opinião pública", um criminoso.
Ontem, a Polícia Federal admitiu que seu nome foi inserido por erro nos interrogatórios da Lava Jato. Talvez como uma tentativa de fazer com que algum dos empreiteiros investigados o incriminasse – o que não ocorreu.
Esperava-se que, nas edições de hoje, os três veículos de comunicação reparassam o erro cometido – ainda que tenham sido induzidos a ele por uma falha de conduta da Polícia Federal.
No entanto, apenas o Estado de S. Paulo, agiu com dignidade e colocou o tema em sua manchete principal. Globo e Folha deram bem menos destaque.
Isso é justo?
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