HADDAD: NÃO AUMENTAR ÔNIBUS SERIA ELEITORALISMO

Portal Plantão Brasil
12/1/2015 08:12

HADDAD: NÃO AUMENTAR ÔNIBUS SERIA ELEITORALISMO

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Prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, diz que manter o valor das tarifas colocaria a cidade num novo ciclo de endividamento: "De onde eu vou tirar seis bilhões de reais por ano para financiar o transporte público da cidade [para todos] sem prejudicar áreas como saúde, educação e moradia?"; ele classificou o passe livre estudantil como vitória da mobilização popular



Em entrevista publicada na última quinta-feira (8) pelo serviço brasileiro do jornal espanhol El País, o prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), afirmou que o aumento das tarifas de ônibus para os usuários que pagam suas passagens com bilhete único diário ou com dinheiro, levou em consideração a construção de outras políticas sociais. "De onde eu vou tirar seis bilhões de reais por ano para financiar o transporte público da cidade [para todos] sem prejudicar áreas como saúde, educação e moradia?", justificou.



O prefeito disse ainda não acreditar que será obrigado a revogar o aumento, como fez em 2013, depois da pressão criada a partir de uma onda de protestos populares.



"Eu não acredito que os estudantes, que foram os mais beneficiados pelas medidas tomadas vão agir da mesma maneira. Seria contraditório que eles próprios não se apropriassem daquilo que efetivamente ajudaram a construir", disse, referindo-se à gratuidade da tarifa estudantil.



A seguir, o material do El País:



O prefeito de São Paulo Fernando Haddad (PT) passa pela porta que separa seu gabinete de uma antessala de reuniões com os passos e o sorriso de quem não está às vésperas de enfrentar um possível furacão. Ele recebeu o EL PAÍS na última terça-feira (6), mesmo dia em que passou a vigorar o aumento de ônibus de R$ 3 para R$ 3,50.



Sua decisão, tomada em conjunto com o governador Geraldo Alckmin (PSDB), responsável pela rede de metrô e trem, será julgada nas ruas nesta sexta (leia no link abaixo). Os mesmos estudantes que incendiaram São Paulo em junho de 2013 se reunirão em um primeiro ato contra o reajuste.



Calmamente, Haddad defende sua decisão com a racionalidade de um administrador, não de um político preocupado com os custos eleitorais. Está convencido de que a medida será benéfica para a cidade. Dois anos depois de ter assumido o cargo, já parece não temer a impopularidade e estar acostumado com o vaivém da opinião pública de "humor volúvel".



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