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São Paulo passa por uma crise sem precedentes no abastecimento de água, por causa da falta de planejamento e gestão dos governos tucanos no estado. A crise vem sendo anunciada desde 2009, sem que o governador, Geraldo Alckmin, tomasse qualquer providência.
A Sabesp, companhia de capital misto controlada pelo estado de São Paulo responsável pelo abastecimento de água, foi duramente criticada durante o processo pois, ao invés de prezar a qualidade do atendimento aos clientes, deu mais importância ao lucro de seus acionistas (link is external). E mais, uma reportagem da Folha de S. Paulo, de 2007 (link is external), mostra que a empresa colocou dinheiro no Instituto Fernando Henrique Cardoso, ONG criada pelo ex-presidente tucano.
Foram doados R$ 500 mil ao instituto pela estatal (link is external) na gestão de Geraldo Alckmin (entre 2002 e 2006), o mesmo governador que não cuidou da crise da água. O dinheiro foi doado por meio da Lei Rouanet para a preservação e digitalização do acervo FHC.
À época, o IFHC afirmou, em nota oficial, que o processo todo ocorreu dentro da legalidade. Mas, quando observamos a situação calamitosa em que São Paulo se encontra hoje no que diz respeito ao abastecimento de água, e sabemos das manipulações feitas pelo governo tucano para esconder a crise, não fica difícil perceber que o dinheiro poderia (e deveria!) ter sido muito melhor aproveitado. Se a questão era usar a Lei Rouanet, a Sabesp poderia ter financiado projetos artísticos e culturais relacionados à valorização dos recursos hídricos, por exemplo.
O fato é que o governador Geraldo Alckmin ainda tem muitas explicações a dar sobre por que deixou a situação chegar a esse ponto. Enquanto isso, ele continua culpando o governo federal por suas próprias irresponsabilidades.
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