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Líder do DEM na Câmara, deputado Mendonça Filho (PE) apresentou um projeto que, se aprovado, determina que os partidos só poderão se fundir cinco anos depois de terem recebido o registro do TSE; proposta tem como objetivo atingir diretamente o Partido Liberal, que está sendo criado pelo ministro das Cidades, Gilberto Kassab, que é do PSD; liderança do PSD na Câmara, porém, decidiu apoiar o projeto de Mendonça Filho e diz que ele não traz problemas para os planos de Kassab; PL e PSD não se fundirão, mas serão 'irmãos siameses', dizem parlamentares
O líder do DEM na Câmara, deputado Mendonça Filho (PE), apresentou um projeto nesta terça-feira 3 que impede partidos políticos de se fundirem uns com os outros antes de completarem cinco anos após o registro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
A PL, cujo requerimento de urgência deverá ser votado ainda hoje, pretende atingir diretamente os planos do ministro das Cidades, Gilberto Kassab, que articula a criação do Partido Liberal, atraindo parlamentares insatisfeitos com suas legendas para em seguida promover a fusão com o PSD, sigla presidida por ele.
O tiro da oposição, no entanto, saiu pela culatra. A bancada do PSD na Câmara decidiu apoiar o projeto de Mendonça Filho. Os parlamentares argumentam que a proposta não atrapalha a criação do PL. Caso o projeto seja aprovado, o novo partido não seria fundido com o PSD, mas as siglas seriam 'irmãs siamesas', afirmam.
O ministro dos Transportes, Antônio Carlos Rodrigues, juntamente com Valdemar Costa Neto, ambos do PR, também tentam viabilizar a criação do partido Muda Brasil, que poderia se fundir ao PR mais à frente.
A aprovação do projeto apresentado por Mendonça Filho pode ganhar um reforço do recém-eleito presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ).
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