CUNHA TOMA PODER DE DILMA, QUE A TUDO SÓ ASSISTE

Portal Plantão Brasil
12/2/2015 14:02

CUNHA TOMA PODER DE DILMA, QUE A TUDO SÓ ASSISTE

E VAI PERDER MAIS, POSSIVELMENTE A PETROBRAS, E ATÉ...

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*Governo ' acuado '.



Olha só. Rui Falcão presidente do PT pediu audiência a Dilma, e não foi recebido.



Lula precisou pedir audiência a Dilma, e também não foi recebido.



Dias Tofolli ministro do Supremo pediu , e não foi atendido. Rompeu com o planalto.



Isso só prá começar.



E, VERBAS para Globo , para todo o PIG, permanecem como estavam.



O presidente da Câmara, deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), tomou o poder da presidente Dilma Rousseff e tem imposto ao governo "uma derrota atrás da outra" desde a sua posse no cargo, há menos de duas semanas, comenta Ricardo Kotscho, em seu blog. "Se algum forasteiro cair de paraquedas hoje no Brasil, vai achar que o presidente da República é ele, o líder suprapartidário da oposição, que ocupou todos os espaços na mídia, e não a reeleita Dilma Rousseff, que sumiu e a tudo assiste impavidamente", diz o jornalista. Leia abaixo:



Cunha toma poder de Dilma, que a tudo só assiste



Ganhe quem ganhar, quem vai mandar é o velho PMDB.



Podem conferir no link: este foi o título da coluna publicada aqui no Balaio no dia 2 de setembro de 2014, às 14h01, pouco mais de um mês, portanto, antes do primeiro turno das eleições presidenciais, quando Dilma e Marina disputavam a liderança.



Escrevi naquele dia:



"Pois ganhe quem ganhar, não fará muita diferença: quem vai continuar mandando no Brasil, segundo as últimas pesquisas, é o PMDB, que não tem candidato próprio e, por isso mesmo, há tempos é o maior partido do país porque está sempre no poder".



Apenas 42 dias após a posse de Dilma Rousseff no segundo mandato, quem assumiu o poder de fato no Brasil foi o novo presidente da Câmara, o deputado Eduardo Cunha, do PMDB carioca, de quem a maioria dos eleitores nunca havia ouvido falar.



Só não podia imaginar que a tomada do poder se desse de forma tão rápida e avassaladora, sem que Dilma, o seu governo e o PT esboçassem até agora qualquer forma de resistência. Desde a sua posse como presidente da Câmara, há menos de duas semanas, Cunha impôs ao governo uma derrota atrás da outra, jogou-o nas cordas, com humilhação, e assumiu na prática a agenda e o comando político do país.



Se algum forasteiro cair de paraquedas hoje no Brasil, vai achar que o presidente da República é ele, o líder suprapartidário da oposição, que ocupou todos os espaços na mídia, e não a reeleita Dilma Rousseff, que sumiu e a tudo assiste impavidamente.



Nestas breves 72 horas que passei fora do ar, para me submeter a uma cirurgia no braço (bem sucedida, aliás, pois já estou aqui escrevendo), tudo se acelerou de tal forma que não dá para enxergar nem o fundo do poço, quanto mais uma luz no fim do túnel.



Minhas piores previsões feitas aqui no blog, infelizmente, estão se confirmando: o governo Dilma 2, completamente isolado e sem rumo, está acabando antes mesmo de começar. Não é só a Petrobras, mas o país inteiro que vive um processo incontrolável de erosão em todos os setores da vida nacional, juntando uma inédita crise política, econômica e social, tudo ao mesmo tempo, caminhando para um impasse institucional.



Já se fala em impeachment de Dilma no Congresso e nas redes sociais como se fosse a coisa mais natural do mundo e não vejo nenhuma reação dos que a apoiaram para defender o seu mandato conquistado faz tão pouco tempo nas urnas.



"Já viram a convocação explícita para o pedido de impeachment da Dilma numa manifestação de rua no dia 15/3? Fiquei chocada! A situação está mesmo gravíssima e nós estamos fazendo nada, ou quase. Cadê as lideranças? Cadê a sociedade civil? Os movimentos populares? As chamadas "esquerdas"? E nós? Que vamos fazer?"



Estas perguntas me foram enviadas no final da noite de quarta-feira pelos colegas dos Grupos de Oração do Rio, sintetizando o sentimento de perplexidade que domina parte da população, enquanto a outra se mobiliza freneticamente contra o governo.



Não tenho as respostas. Só sei que Ronaldo Caiado e outras lideranças democráticas do mesmo porte já confirmaram presença na manifestação. Por aí podemos ter uma ideia do que nos espera.



Encerro com uma outra pergunta: se conseguirem derrubar Dilma, quem vai ficar no lugar dela? O vice Michel Temer, que já não manda nem no PMDB? Ou o próprio Eduardo Cunha, o segundo na linha sucessória?



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