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O publicitário Ricardo Hoffmann aceitou o acordo de delação premiada na operação Lava Jato. Ele foi preso por suspeita de desviar R$ 3 milhões para o ex-deputado André Vargas, em troca de contratos com órgãos do governo como o Ministério da Saúde e a Caixa.
A PF suspeita que a agência Borghi/Lowe, da qual Hoffmann era vice-presidente, contratou as agências E-noise, Luis Portela, Conspiração, Sagaz e Zulu e orientou que pagamentos de bônus de volume (comissões pela veiculação) fossem feitos às empresas Limiar e LSI, controladas por André Vargas e seus irmãos. De acordo com o juiz Sério Moro, foram identificados pela Receita Federal “pagamentos vultosos” sem a comprovação dos serviços.
Moro diz que, em depoimento à PF, Hoffmann confirmou que houve uma determinação para que os pagamentos de bônus de volume fossem feitos em troca da indicação de clientes privados”.
"Esses créditos foram cedidos a LSI e Limiar [empresas de Vargas], tendo como contrapartida a perspectiva de se conseguir clientes privados no estado do Paraná; que essa foi a promessa dada pelo ex-deputado André Vargas; que essa perspectiva não foi atendida, não conseguindo o ex-deputado angariar cliente algum para a Borghi/ Lowe; que a decisão de ceder os créditos dos fornecedores às empresas LSI e Limiar foi de José Borghi, presidente de Borghi/Lowe”, Hoffmann.
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