O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) e o vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ) reagiram à ação da Polícia Federal que cumpre 29 mandados de busca e apreensão na manhã desta quarta-feira (27) no chamado inquérito das fake news, que apura ofensas, ataques e ameaças a ministros do STF (Supremo Tribunal Federal).
As ordens foram expedidas pelo ministro Alexandre de Moraes.
Para os filhos do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), o inquérito é inconstitucional.
Esse não é aquele inquérito que a PGR Raquel Dodge pediu para arquivar mas o Min. STF Alexandre de Moraes não permitiu e deu continuidade?
— Eduardo Bolsonaro???? (@BolsonaroSP) May 27, 2020
O mandado ordena a PF a apreender computadores, celulares tablets e "quaisquer outros materiais relacionados aos fatos aqui descritos".
Porém, não há descrição destes fatos no mandado e, até onde se sabe, nem no inquérito de quais fatos específicos e concretos são esses. pic.twitter.com/qj5lK7xzEw
— Eduardo Bolsonaro???? (@BolsonaroSP) May 27, 2020
Prezadas @CarlaZambelli38 e @Biakicis ,vale lembrar que deputado só pode ser preso mediante flagrante delito de crime inafiançável. Se for para ser ouvido o deputado é que marca hora e local.
Quem não respeitar isso comete, no mínimo, abuso de autoridade.
— Eduardo Bolsonaro???? (@BolsonaroSP) May 27, 2020
Quando o crime em análise é corrupção a morosidade da justiça impressiona.
Mas para constranger conservadores que sequer crime cometeram a velocidade surpreende mais ainda.
Quem está desestabilizando nossa democracia?
— Eduardo Bolsonaro???? (@BolsonaroSP) May 27, 2020
O que está acontecendo é algo que qualquer um desconfie que seja proposital. Querem incentivar rachaduras diante de inquérito inconstitucional, político e ideológico sobre o pretexto de uma palavra politicamente correta? Você que ri disso não entende o quão em perigo está!
Agentes da PF realizam buscas no Distrito Federal, Rio de Janeiro, São Paulo, Mato Grosso, Paraná e Santa Catarina.
Entre os alvos de buscas estão o fundador do site Terça Livre, Allan dos Santos, Sara Winter, o ex-deputado federal e presidente do PTB, Roberto Jefferson, Edgard Corona, Reinaldo Bianchi, Winston Rodrigues, Bia Kicis, Carla Zambelli, Luiz Philippe de Orleans e Bragança, Luciano Hang, o deputado estadual Douglas Garcia (PSL) e a a ativista bolsonarista Sara Winter.
O inquérito 4.781 foi aberto no dia 14 de março de 2019, por portaria assinada pelo presidente do Supremo, ministro Dias Toffoli, e trata de ameaças, ofensas e fake news disseminadas contra integrantes da Corte e seus familiares. As apurações já atingiram ao menos 12 pessoas, entre deputados federais, estaduais e empresários
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