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O secretário de Ciência e Tecnologia do Rio de Janeiro, Leonardo Rodrigues, é investigado sob suspeita de receber uma mesada de R$ 150 mil de um dos supostos coordenadores do esquema de corrupção na gestão do governador afastado Wilson Witzel (PSC).
A informação sobre os pagamentos chegou aos investigadores por meio do ex-secretário de Saúde Edmar Santos, que se tornou delator. Um relatório produzido pelo Coaf, órgão de inteligência financeira, apontou indícios que, para investigadores, corroboram a versão do colaborador.
Rodrigues é segundo suplente do senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ). Ele se aproximou do filho do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) por meio do deputado estadual Rodrigo Amorim (PSL-RJ), vice na chapa de Flávio à Prefeitura do Rio em 2016.
Ao longo da pré-campanha, Rodrigues também se aproximou do PM aposentado Fabrício Queiroz, apontado como suposto operador financeiro da “rachadinha” no antigo gabinete de Flávio na Assembleia do Rio. Queiroz defendia que o secretário fosse o primeiro suplente.
O secretário era também o preferido de Flávio para ocupar a vaga, mas o senador aceitou, a contragosto, a indicação do ex-ministro Gustavo Bebianno para incluir o empresário Paulo Marinho no posto imediato. Marinho hoje é adversário da família Bolsonaro.
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