Empreiteras pagaram R$31 Mi para firmas de Youssef

Portal Plantão Brasil
18/4/2014 09:00

Empreiteras pagaram R$31 Mi para firmas de Youssef

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Polícia Federal trabalha na linha de investigação de que dinheiro de empreiteiras, como Camargo Corrêa (de Vitor Hallack), Obebrecht (de Marcelo Odebrecht) e OAS (de Cesar Mata Pires), podem ter pago propina a agentes públicos para firmar contratos; as empreiteiras foram citadas em planilha localizada no escritório do doleiro Alberto Youssef, preso em março sob acusação de comandar um esquema de lavagem de dinheiro; empresas foram contratadas para a construção da refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco



Uma planilha apreendida no escritório do doleiro Alberto Youssef, preso em março sob acusação de comandar um esquema de lavagem de dinheiro, pela Polícia Federal, revela a forma como as empreiteiras podem ter pago propina a agentes públicos para firmar contratos com a Petrobras. O documento registra o repasse de R$ 31 milhões por dois consórcios e uma empresa a firmas controladas pelo doleiro Youssef.



As empreiteiras citadas na planilha foram contratadas para a construção da refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco, a obra mais cara da Petrobras atualmente. Trata-se dos consórcios CNCC (formado por Camargo Corrêa e Cnec) e Conest (Odebrecht e OAS) e a Jaraguá Equipamentos. Todas negam ter negócios com as empresas de Youssef. Mas, em entrevista ao jornal "O Globo", o presidente da Jaraguá reconheceu ter pago comissão ao doleiro.



A suspeita da PF é que os R$ 31 milhões listados na planilha sejam propina para funcionários públicos e políticos que ajudaram as empreiteiras em questão a conseguir os contratos para tocar a obra da refinaria. Os destinatários dos valores repassados pelas empreiteiras, segundo o documento, são as empresas MO Consultoria, Rigidez e GFD. Segundo a PF, elas pertencem ao doleiro, o que ele nega. Os valores lançados na planilha foram pagos entre julho de 2009 e março de 2013, num período de 3 anos e 7 meses.



Não é a primeira vez que surgem menções a CNCC, Camargo Corrêa e Jaraguá na Operação Lava Jato, que prendeu, além do doleiro, o ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa e outros investigados. O doleiro disse, numa conversa revelada pela Folha de S. Paulo no último mês, que havia feito pagamentos para a Camargo Corrêa de R$ 12 milhões.







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