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Polícia Federal planeja investigar todos os negócios da família de Paulo Roberto Costa, ex-diretor da Petrobras indiciado sob suspeita de ter participado do esquema de lavagem de dinheiro comandado por doleiros; há suspeitas de que ele abriu empresas em nome da mulher e das duas filhas para firmar contratos; além de duas consultorias em nome do ex-diretor, a PF mira pelo menos outras seis empresas, a maioria de representação e consultoria, ligadas à família de Costa
A Polícia Federal planeja investigar todos os negócios da família de Paulo Roberto Costa, ex-diretor da Petrobras indiciado sob suspeita de ter participado do esquema de lavagem de dinheiro comandado por doleiros. Há suspeitas de que ele abriu empresas em nome da mulher e das duas filhas para firmar contratos. Relatório da PF indica que Costa movimentou numa única conta R$ 3 milhões em quatro meses. Um terço desse montante se refere à transferência de um sócio do genro de Costa numa empresa que contratou com a Petrobras.
O foco da investigação sobre o ex-dirigente da Petrobras ganhou força depois que as filhas e os genros de Costa foram filmados dentro do elevador carregando documentos do escritório dele. Costa foi preso em março, três dias depois de deflagrada a operação Lava Jato, suspeito de ocultar documentos. Parte da papelada que a PF conseguiu apreender dá, segundo investigadores, algumas pistas de como Costa planejava usar familiares.
Um dos documentos diz respeito à abertura de empresas em paraísos fiscais em nome da mulher e das filhas de Costa, Shanni e Arianna. Um texto, manuscrito e apreendido com um advogado, indica que o ex-diretor teria problemas em abrir empresas no exterior "em razão de ter ocupado cargo de indicação política na Petrobras". Além de duas consultorias em nome do ex-diretor, a PF mira pelo menos outras seis empresas, a maioria de representação e consultoria, ligadas à família de Costa. A informação é do jornal Folha de S. Paulo.
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