970 visitas - Fonte: Tijolaço
Você está ouvindo toda hora que, entre os tais “fundamentos macroeconômicos” que estariam em risco no Brasil – o tal “tripé” formado por câmbio, inflação e superavit fiscal – este último, ao das chamadas “contas públicas” seria aquele mais gravemente comprometido.
O Governo “está gastando muito” e, com isso, não faria em grau suficiente a sagrada “poupança” para pagar os juros que o “mercado” ama.
Então, para não deixar a turma com “cara de tacho”, como dizia a minha avó, só lá no meio de uma matéria fazendo intriga com o aumento do Bolsa Família e a correção da tabela do Imposto de Renda é que a Folha publica que, segundo o Secretário do Tesouro, os dados preliminares da instituição apontam que foi cumprida a meta de chegar, de janeiro a abril, num saldo de R$ 28 bilhões nas contas nacionais.
Como o total orçado para o superávit é de R$ 80,8 bilhões (ou 1,55% do PIB, que somado às contas municipais e estaduais, atingiria R$ 99 bilhões, o 1,9% do PIB), em um terço do ano a meta foi atingida sem que se possa falar em qualquer artifício contábil ou receita extraordinária, como leilões ou parcelamento de dívidas.
Mesmo a queda do desempenho da indústria em março, de 0,5% (e tome de atipicidade no março de Carnaval) ficou muito abaixo da projeção mediana de -2,45%.
Agora, com o mercado financeiro transformado em comitê de campanha da oposição e com uma imprensa que virou panfleto eleitoral, não é com as gaguejadas do ministro Guido Mantega que se retormará o clima de confiança que não apenas é necessário para reverter as expectativas negativas como é, ele próprio, uma componente do aquecimento da economia
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