PF aponta que haviam mais 51kg de ouro roubados e se dirige a mentor do roubo como Professor

Portal Plantão Brasil
6/8/2019 21:54

PF aponta que haviam mais 51kg de ouro roubados e se dirige a mentor do roubo como Professor

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A polícia de São Paulo identificou o mentor do roubo do ouro do terminal cargas do aeroporto de Cumbica, em Guarulhos (SP), no fim do mês passado. O suspeito é Francisco Teotônio da Silva Pasqualini, conhecido como "Velho", condenado e preso por roubo a carros fortes desde o início dos anos 1980.







Na investigação, Pasqualini, 55, está sendo chamado pelos policiais de “Professor”, em alusão ao personagem que lidera um bando de ladrões na série "Casa de Papel", da Netflix, desenvolvendo o plano e treinando a gangue sem precisar entrar nos locais onde os assaltos acontecem.







“É uma boa comparação [com o professor de "A Casa de Papel"]. Tanto é que ele não participa da ação. Ele ficou na casa do funcionário com a família”, disse o delegado Pedro Ivo Corrêa, titular da delegacia de roubo a bancos, referindo-se à família de um dos participantes, mantida como refém.



De acordo com a polícia, foi o “professor” Pasqualini quem teve a ideia do roubo. Ele, que já teve a prisão preventiva decretada pela Justiça, é procurado pela polícia.



Pasqualini seria cunhado de Peterson Brasil, um dos funcionários do terminal de cargas presos pela polícia. Brasil é suspeito de ter cooptado outro Peterson —Peterson Patrício, o funcionário que primeiro alegou ter tido a família mantida refém para que desse informações sobre o ouro no terminal, e, uma vez desmascarado pela polícia, confessou integrar o bando. Os dois Petersons são amigos de infância.



De acordo com o Corrêa, as investigações apontam que a família de Patrício foi realmente feita refém pelos criminosos para forçá-lo a facilitar o roubo após o suspeito se mostrar hesitante.



"Ele [Patrício] concordou em participar, participou do planejamento, e, no final, começou a criar obstáculos. Foi aí que o pessoal da organização findou em sequestrar a família dele para estimulá-lo, vamos dizer assim, a participar mais efusivamente", afirmou o policial. "A família não sabia disso."







A polícia diz que esse fato não reduz a participação do funcionário no crime. Não foi apurado, ainda quanto Patrício receberia pela participação no crime. "Seria uma fração do que foi roubado."



A polícia ainda deu outros detalhes do crime na tarde desta terça (6) e analisa se um quilo de ouro encontrado nesta semana com um comerciante chinês é parte da carga roubada.







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