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Em sua terceira visita ao Rio Grande do Sul desde o início das enchentes que devastaram o estado, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva destacou a necessidade de agilidade dos governos para responder à população. Durante uma solenidade em São Leopoldo do Sul, na região metropolitana de Porto Alegre, Lula anunciou novas medidas de socorro, incluindo um benefício de R$ 5,1 mil para as famílias afetadas e um programa de reconstrução de moradias populares.
"Faço um apelo aos prefeitos: pelo amor de Deus, a agilidade de vocês em apresentar propostas e projetos é crucial. Precisamos mostrar se a Caixa Econômica está morosa ou não, se há burocracia ou não", afirmou Lula. Ele enfatizou que a burocracia deve ser desmontada para acelerar o apoio às vítimas, lembrando que, desde as enchentes no Vale do Taquari no ano passado, a reconstrução das casas ainda não havia começado.
A tragédia climática no estado já resultou na morte de 149 pessoas e deixou mais de 800 mil desabrigadas desde o dia 29 de abril. Lula alertou que uma resposta lenta do poder público pode levar à perda de credibilidade das instituições e à desestabilização política. "Se as coisas não funcionarem, as pessoas perdem a confiança nas instituições, na democracia, nos governantes, e isso pode levar à anarquia", reforçou.
Durante a visita, o presidente também visitou um abrigo em São Leopoldo e conversou com famílias desabrigadas. A viagem contou com a presença de diversas autoridades, incluindo o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, que elogiou a união entre os governos estadual e federal.
"É importante ressaltar a presença do presidente da República e do governador do estado. Isso representa uma elevação de patamar civilizatório, sem politização de uma crise humanitária", afirmou Barroso. O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, e do Senado Federal, Rodrigo Pacheco, que acompanharam Lula em visitas anteriores, ficaram em Brasília para votações no Legislativo.
O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, enfatizou a necessidade de união para superar o momento de crise. "Não haverá diferenças políticas ou ideológicas para atender as pessoas que mais precisam. Estamos aqui para mostrar solidariedade e apoio", declarou Leite, destacando que todos os governadores enviaram equipamentos e equipes de resgate, o que ajudou a salvar milhares de vidas.
Com informações do Brasil 247
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