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O corpo do radialista Washington Rodrigues, conhecido como Apolinho, está sendo velado nesta quinta-feira (16) na sede do Flamengo, na Gávea, Zona Sul do Rio. O jornalista esportivo faleceu na noite de quarta-feira, aos 87 anos, enquanto assistia a um jogo do Flamengo, seu time do coração.
Apolinho lutou por dois anos contra um câncer agressivo no intestino. O enterro está marcado para as 16h no Cemitério São João Batista, em Botafogo. No velório, amigos e familiares se despedem emocionados.
"Nós perdemos um grande personagem dentro e fora dos microfones, sempre tinha uma palavra para os mais velhos e principalmente para os mais novos", declarou o ex-jogador e comentarista Gerson Canhotinha de Ouro.
A filha de Apolinho, Patrícia Rodrigues, acredita que a goleada do Flamengo nesta quarta-feira trouxe conforto ao pai. "Ele assistiu ao primeiro tempo, viu até o terceiro gol e então deu o último suspiro tranquilo e sereno com a festa linda no Maracanã. Sei que fez ele chegar mais feliz no céu, ele morreu feliz com o Flamengo", contou.
Washington Rodrigues comandava o “Show do Apolinho” na Rádio Tupi desde fevereiro de 1999, programa que liderava a audiência no segmento há mais de 20 anos. Ele também era comentarista titular da equipe de esportes da rádio e tinha uma coluna bem-humorada no Jornal Meia Hora.
Apolinho era carismático e criou várias expressões populares, como “Geraldinos e Arquibaldos”, “Pau com formiga” e “Briga de cachorro grande”. Ele teve duas passagens pelo Flamengo: em 1995, como treinador, conquistou o vice-campeonato da Supercopa Libertadores, e em 1998, como diretor de futebol. "Pelo Flamengo eu faço qualquer coisa, se o goleiro se machucar e precisar de mim no gol, eu vou lá e jogo. Pelo Flamengo eu faço qualquer negócio, chamou eu tô dentro, qualquer coisa que quiserem eu vou", declarou.
A Rádio Tupi, onde Apolinho trabalhava, publicou uma homenagem ao radialista nas redes sociais, destacando seu amor pelo futebol e pelo Flamengo. Apolinho, que nasceu em 1º de setembro de 1936, era conhecido pela imparcialidade e aceitação pelas quatro grandes torcidas cariocas. Ele recebeu todos os prêmios já criados para homenagear um jornalista esportivo. Apolinho deixa três filhos.
Com informações do G1
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