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A Polícia Federal solicitou à Procuradoria-Geral da República a abertura de um inquérito para investigar o senador bolsonarista Eduardo Gomes (PL-TO), suspeito de envolvimento em um esquema de desvio de emendas parlamentares. O pedido surge no âmbito da Operação Emendário, que já denunciou três deputados do PL por participação em um sistema de rateio de verbas públicas.
Mensagens apreendidas pela PF revelam que um ex-assessor de Gomes cobrava um pagamento de R$ 1,3 milhão de um operador ligado ao deputado Josimar Maranhãozinho (PL-MA), apontado como responsável por articular os repasses. As conversas sugerem que o senador estaria diretamente envolvido nas negociações financeiras, com pressão constante para os valores serem transferidos.
Os diálogos analisados mostram o ex-assessor pedindo agilidade nos pagamentos, mencionando um "homem agoniado", que a investigação aponta como sendo o próprio senador Eduardo Gomes. Em um trecho da conversa, o ex-assessor reclama que o atraso nos repasses poderia prejudicar sua influência na destinação de emendas futuras.
A PF considera os indícios graves e recomendou uma apuração aprofundada sobre o esquema, que pode ter movimentado milhões de reais em recursos públicos. O material foi encaminhado à PGR, que já iniciou diligências preliminares para aprofundar a investigação sobre o parlamentar bolsonarista.
A defesa de Eduardo Gomes negou qualquer irregularidade e tentou minimizar o envolvimento de seu ex-assessor, afirmando que ele teria trabalhado apenas como motorista em campanhas políticas. No entanto, as mensagens revelam uma relação muito mais próxima entre os envolvidos, levantando dúvidas sobre a versão do senador.
Com informações do Metrópoles
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