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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva conclamou neste sábado (5) as nações emergentes a assumirem a vanguarda na defesa do multilateralismo comercial, durante discurso no Fórum Empresarial do BRICS no Rio de Janeiro. Em resposta ao avanço do protecionismo global, Lula defendeu uma reforma urgente da arquitetura financeira internacional, destacando que o bloco – que já representa 40% do PIB mundial em paridade de poder de compra – cresceu 4% em 2024, acima da média global de 3,3%.
Lula criticou a falta de regras para a inteligência artificial: "Na ausência de diretrizes coletivas, modelos de grandes empresas de tecnologia se imporão". O presidente alertou para riscos da IA não regulada e propôs a criação de uma governança multilateral para a tecnologia, capaz de garantir inclusão para startups e PMEs. Paralelamente, defendeu que o combate às desigualdades é motor do desenvolvimento: "Fortalece mercados consumidores e alavanca investimentos", afirmou, lembrando que o comércio do Brasil com o BRICS atingiu US$ 210 bilhões em 2024 – o dobro do fluxo com a União Europeia.
O presidente destacou o potencial do bloco na transição ecológica, citando que os países do BRICS detêm 84% das reservas mundiais de terras raras e lideram investimentos em energias renováveis. Anunciou ainda que o Brasil reduzirá suas emissões em 59% a 67% até 2030, conforme compromisso na COP30. Lula encerrou vinculando paz e prosperidade: "Não haverá desenvolvimento em um mundo conflagrado", cobrando ação de líderes globais para resolver conflitos.
Com informações do Brasil247
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