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O Novo Banco de Desenvolvimento (NDB) divulgou neste sábado (5) a "Visão do Rio de Janeiro para a Reforma de Cotas e Governança do FMI", elaborada por ministros das Finanças e presidentes de Bancos Centrais do BRICS. O documento propõe uma reformulação radical no Fundo Monetário Internacional, criticando a estrutura de poder "obsoleta" que privilegia economias desenvolvidas. O texto defende que as cotas – que definem contribuições financeiras e poder de voto – sejam recalculadas com base no PIB em paridade de poder de compra (PPP), refletindo o peso real das economias emergentes.
Entre as mudanças estruturais, o BRICS exige o fim do "acordo de cavalheiros" do pós-guerra, que reserva a direção-geral do FMI para europeus e a presidência do Banco Mundial para norte-americanos. O grupo propõe a criação de um cargo de vice-diretor-geral reservado a representantes de economias emergentes e maior presença de profissionais desses países em cargos intermediários. O documento também enfatiza a necessidade de ampliar a liderança feminina na instituição.
O texto defende ainda o fortalecimento dos recursos próprios do FMI, reduzindo dependência de mecanismos temporários de empréstimo, e cobra implementação urgente da 16ª Revisão Geral de Cotas. O BRICS alerta que realinhamentos não podem ocorrer "às custas dos países mais pobres". A proposta será formalmente entregue à diretora-geral do FMI, Kristalina Georgieva, como contribuição para uma ordem financeira "mais justa, inclusiva e representativa".
Com informações do Brasil247
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