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O presidente dos EUA, Donald Trump, violou flagrantemente a soberania brasileira ao defender o réu Jair Bolsonaro em redes sociais. Em postagem na Truth Social, Trump classificou como "terrível injustiça" os processos contra o ex-presidente — que responde no STF por liderar tentativa de golpe de Estado em 2022. A declaração ignora provas robustas de que Bolsonaro articulou um plano criminoso para anular eleições, depor Lula e até assassinar autoridades.
A defesa de Trump expõe a aliança transnacional da extrema-direita. Ao chamar Bolsonaro de "líder forte" que "amava seu país", o republicano apaga o rastro de subserviência do ex-presidente aos EUA — que incluiu devastação ambiental, alinhamento automático em votações da ONU e entrega do programa espacial brasileiro. A retórica de "perseguição" copia o manual trumpista de ataque às instituições, tentando equiparar processos legítimos a "caça às bruxas".
Enquanto Trump alega que Bolsonaro "lidera pesquisas", omite que o ex-capitão:
•Tem direitos políticos suspensos até 2030 por abuso de poder eleitoral (TSE);
•É investigado por corrupção na rachadinha e esquema de joias;
•Enfrenta repúdio de 59% dos brasileiros (Datafolha/Jun/2025).
•A defesa "eleitoral" é cínica: Bolsonaro não poderá concorrer em 2026.
A postagem — repostada massivamente por bolsonaristas — não altera o curso das ações judiciais, mas revela o desprezo de Trump pela democracia brasileira. Enquanto o Planalto ignora a provocação, ministros do STF reforçam que decisões judiciais "não se submetem a pressões de potentados estrangeiros".
Com informações do Brasil247
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