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O ministro Fernando Haddad criticou duramente as reações elitistas contra o aumento do IOF, afirmando que apenas 1% da população — justamente os mais ricos — fez escândalo na internet para defender seus privilégios. Segundo o ministro, essa minoria barulhenta tenta barrar uma medida que não afeta os 99% que já pagam impostos normalmente.
Haddad explicou que o aumento buscava corrigir distorções que permitiam manobras para sonegação, como em operações de câmbio e aplicações em VGBL. Ele lembrou que o IOF sempre foi cobrado no cartão de crédito, por exemplo, e que o governo apenas fechou brechas que beneficiavam os endinheirados. "Todo mundo tem que pagar igual", afirmou.
O ministro minimizou o confronto com o Congresso, que derrubou o decreto presidencial, classificando o embate como um “Fla-Flu” político que não interessa ao país. Reafirmou ainda que o decreto de Lula é totalmente constitucional e que o Executivo agiu dentro da legalidade.
Haddad também apontou que a oposição tem sido antinacional, colocando em risco até mesmo o financiamento das Forças Armadas ao sabotar medidas fiscais do governo. Apesar disso, negou desentendimentos com Hugo Motta e disse que seguirá negociando com o Congresso.
O Supremo Tribunal Federal interveio na disputa e suspendeu tanto o decreto do governo quanto a derrubada feita pelo Congresso, convocando uma audiência de conciliação para o próximo dia 15 de julho. Até lá, não haverá mudança no IOF.
Agora, caberá ao governo Lula apresentar sua defesa técnica da medida, ao lado do Congresso, para que o STF decida qual será o desfecho da questão tributária.
Assista ao trecho da entrevista:
Com informações do DCM
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