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O Brasil e a China deram mais um passo histórico em sua parceria estratégica ao oficializarem, nesta segunda-feira (8), o desenvolvimento conjunto do satélite CBERS-5, o primeiro geoestacionário da história brasileira. O acordo foi assinado durante a cúpula do BRICS, no Rio de Janeiro, em reunião entre o presidente Lula e o primeiro-ministro chinês, Li Qiang, simbolizando um avanço sem precedentes na cooperação tecnológica entre os dois países.
A ministra da Ciência, Tecnologia e Inovações, Luciana Santos, comemorou o feito e afirmou que o Brasil passará a integrar um grupo seleto de menos de dez nações com domínio da tecnologia de satélites geoestacionários. O CBERS-5 será essencial para ampliar a capacidade nacional de monitoramento ambiental, climático e territorial, beneficiando áreas como energia, agricultura, sustentabilidade e planejamento urbano.
Com tecnologia de ponta, o satélite permitirá ao Brasil maior autonomia na obtenção de dados em tempo real, sem depender de potências estrangeiras. A China também será beneficiada, utilizando as informações para aprimorar seus modelos climáticos e fortalecer políticas de desenvolvimento científico.
Outro ponto central do projeto é o compromisso com a solidariedade internacional: os dados gerados pelo CBERS-5 serão distribuídos gratuitamente para países da América Latina e do Caribe, fortalecendo a integração regional e incentivando o uso de tecnologias espaciais em políticas públicas.
O programa CBERS, iniciado em 1988, já resultou no lançamento de quatro satélites. Agora, com o CBERS-5, a parceria entre Brasil e China entra em uma nova fase, marcando a virada dos países do Sul Global rumo à soberania tecnológica e científica.
Enquanto o governo Lula investe em inovação e soberania nacional, o bolsonarismo segue perdido, sem projeto, preso ao passado e à subserviência internacional. O futuro, definitivamente, não passa por eles.
Com informações do DCM
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