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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva convocou uma reunião de emergência nesta quarta-feira (9) após o presidente norte-americano Donald Trump anunciar, em tom de provocação, novas tarifas de 50% sobre produtos brasileiros. A medida autoritária e sem base concreta atinge diretamente setores estratégicos da economia nacional.
No momento do anúncio, Lula já estava reunido com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad. O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, também foi chamado para discutir a resposta brasileira frente ao ataque comercial dos Estados Unidos. O gesto de Trump, que defende abertamente o golpista Jair Bolsonaro, foi recebido como mais uma tentativa de desestabilizar o Brasil, agora sob um governo democrático e soberano.
Trump usou o anúncio para exaltar Bolsonaro, ignorando completamente que o ex-presidente responde a inquérito no STF por liderar uma trama para sabotar as instituições e dar um golpe de Estado. A carta do norte-americano ainda critica o Supremo Tribunal Federal, em clara tentativa de interferência nos assuntos internos do Brasil.
A ofensiva de Trump ocorre em meio ao fortalecimento do BRICS, bloco liderado por países do Sul Global, entre eles o Brasil. O grupo tem debatido abertamente a criação de sistemas de pagamento próprios, a desdolarização das transações internacionais e a construção de uma nova ordem econômica global, mais justa e menos dependente da hegemonia dos Estados Unidos.
O gesto hostil do governo Trump é visto como reação à autonomia crescente do Brasil no cenário internacional e à liderança de Lula na construção de alianças estratégicas, sobretudo com países como China, Índia, Rússia e África do Sul. A resposta brasileira deve reafirmar o compromisso com o multilateralismo e o respeito à soberania nacional.
O Planalto avalia as medidas a serem adotadas diante da tentativa de chantagem comercial dos EUA. Lula e sua equipe trabalham para proteger a indústria nacional e garantir que o país siga avançando com justiça social, integração regional e soberania.
Com informações do Brasil 247
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