1742 visitas - Fonte: Diário de S. Paulo
Para os interlocutores da presidente Dilma Rousseff, a morte do cinegrafista Santiago Andrade, que foi atingido por um rojão durante protesto no Rio de Janeiro, no último dia 6, vai reduzir "drasticamente" o apoio da população as manifestações violentas.
Interlocutores acreditam que o episódio contribua para desmoralizar a tática da violência, mesmo que eles saibam que a violência dificilmente será abandonada.
O governo, porém, se preocupa com as propostas consideradas "extremistas", como a lei antiterrorismo.
A proposta do secretário de Segurança do Rio de Janeiro, José Mariano Beltrame, que deseja penas mais duras para crimes em manifestações, também é vista com resistência pelo governo.
O Ministério da Justiça é contra qualquer iniciativa que limite a liberdade de expressão e integrantes da pasta, ao lado dos outros secretários de segurança de outros estados, estudam a melhor forma de lidar com protestos.
A ideia do governo é aproximar o povo da Copa, ou seja, investir na popularização do Mundial. O objetivo é realizar festas e transmissões de jogos em telões públicos ou em escolas de samba.
DEPOIMENTO/Em depoimento divulgado pelo jornal "Extra", Caio Silva de Souza, que havia admitido ter acendido o rojão que matou o cinegrafista, mudou o discuso e colocou a culpa no tatuador Fábio Raposo.
Caio teria apenas segurado o artefato e o colocado no chão já aceso.
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