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Para o governador de Pernambuco, o objetivo das críticas contra a estatal não é fragilizar ainda mais a empresa, mas ressaltar uma preocupação em não herdar problemas caso seja eleito presidente da República; Eduardo Campos também afirmou que não vai falar mal dos adversários, em referência à presidente Dilma Rousseff (PT); “O importante é que a gente converse sobre o Brasil. Não estamos aqui para falar mal dos adversários, nós já lutamos com eles. Como todos sabem, eu faço política com largura, porque o importante é fazer política com ideias”, disse
O governador de Pernambuco e presidenciável pelo PSB, Eduardo Campos, disse que não pretende colocar a crise da Petrobras no centro da disputa eleitoral pela Presidência da República. Para o governador, o objetivo das críticas contra a estatal – que chegou a perder metade do valor em três anos – não é fragilizar ainda mais a empresa, mas ressaltar uma preocupação em não herdar problemas caso seja eleito presidente da República nas eleições de outubro. Nos últimos dias, campos insinuou que a crise pela qual passa a Petrobras poderia “fazer parte de um plano para desvalorizar e vender” a empresa.
O ajuste no posicionamento sobre a estatal, porém, foi feito durante um evento em Garanhuns, no Agreste pernambucano. “Minhas declarações (na Bahia) se baseiam na crise que a Petrobras atravessa. La perdeu metade de seu valor em três anos e hoje está quatro vezes mais endividada do que estava três anos atrás. Além disse, existe um conjunto de processos na Justiça sobre aquisições feitas pela Petrobras. É a maior empresa do Brasil e nós nos preocupamos com ela. Não vamos eleitoralizar o debate sobre a questão da energia, muito menos sobre a Petrobras”, assegurou.
Apesar disto, Campos ressaltou que existe uma preocupação em esclarecer o episódio referente á aquisição da refinaria de Pasadena, nos Estados Unidos, e na necessidade de reestruturar a estatal. “Temos preocupação como cidadãos. Precisamos esclarecer o que precisa ser esclarecido e, sobretudo, estruturar uma política pública que fortaleça a empresa. A eleição acaba e a Petrobras tem que ser reconstruída. Queremos ganhar as eleições para fortalecer a Petrobras, então tudo aquilo que fragiliza a empresa hoje está aumentando os problemas que vamos assumir a partir do próximo ano”, disse.
Apesar das críticas ligadas diretas contra a Petrobras, Campos evitou bater de frente contra a presidente Dilma Rousseff (PT), que tentará a reeleição e será sua provável adversária no pleito de outubro. “O importante é que a gente converse sobre o Brasil. Não estamos aqui para falar mal dos adversários, nós já lutamos com eles. Como todos sabem, eu faço política com largura, porque o importante é fazer política com ideias”, disse segundo o jornal Folha de Pernambuco.
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