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Jornal de Otavio Frias diz que ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, teria acompanhado, sem aviso prévio, o advogado-geral da União, Luiz Inácio Adams, em audiência no órgão para tentar adiar a votação do processo que apurava prejuízo na compra da Refinaria de Pasadena, pela Petrobras, um dia antes do caso passar pelo plenário; ministro respondeu que cabe a ele "acompanhar regularmente todos os casos que dizem respeito a atividades ordinárias da pasta
A ‘Folha de S. Paulo’ desta terça-feira acusa o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, de pressionar o TCU (Tribunal de Contas da União) para adiar a votação do processo que apurava prejuízo na compra da Refinaria de Pasadena, pela Petrobras, um dia antes do órgão analisar o caso no plenário.
Cardozo teria acompanhado, sem aviso prévio, o advogado-geral da União, Luiz Inácio Adams, que tinha audiência agendada com o presidente do órgão, ministro Augusto Nardes.
Questionado pelo jornal, o Cardozo informou, por meio de sua assessoria, que cabe a ele "acompanhar regularmente todos os casos que dizem respeito a atividades ordinárias da pasta --o que justifica a atuação junto aos órgãos do Poder Legislativo e do Poder Judiciário por meio do titular da Pasta, secretários e diretores".
Por decisão do TCU, os conselheiros da estatal, entre eles a presidente Dilma Rousseff, não foram responsabilizados pelos prejuízos da compra da refinaria. O órgão, no entanto, condenou 11 diretores e ex-diretores da Petrobras a devolver US$ 792 milhões (R$ 1,6 bilhão) pela transação feita em 2006
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