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Diretório Estadual do partido, presidido por Emídio de Souza, informou em nota ter entrado com duas representações na Justiça contra o grupo do Facebook "Dignidade médica", que publicou "diversas postagens que incitam o ódio contra os nordestinos, profissionais de baixa renda, o Partido dos Trabalhadores e a candidata à reeleição presidencial Dilma Rousseff"; na rede social, usuários que se definem médicos ou estudantes de medicina pregaram "holocausto" com eleitores de Dilma
O diretório paulista do PT informou em nota divulgada nesta sexta-feira 17 que entrará na Justiça com duas representações pedindo concessão de medida cautelar endereçada ao procurador-geral da República e ao Conselho Federal de Medicina (CFM) contra o grupo do Facebook "Dignidade Médica", que pregou o "holocausto" com eleitores da presidente Dilma Rousseff.
Segundo o PT, os integrantes da comunidade virtual publicaram "diversas postagens que incitam o ódio contra os nordestinos, profissionais de baixa renda, o Partido dos Trabalhadores e a candidata à reeleição presidencial Dilma Rousseff". O partido afirma que "os comentários escritos contra a população nordestina possuem nítida natureza racista, com incitação de preconceito e discriminação".
"O Diretório do PT-SP pede a imediata paralisação da veiculação das mensagens com conteúdo racista e responsabilização criminal e civil dos envolvidos, por afrontar a liberdade política constitucionalmente assegurada a todos", conclui a nota, assinada pelo presidente do PT de São Paulo, Emídio de Souza, e por Marco Aurélio de Carvalho, coordenador do setor jurídico do PT-SP.
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