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Como o inquérito no STF poupou o celular de Moro
Rubens Valente
Colunista do UOL - 08/05/2020 - 09h30
Documentos que integram o inquérito aberto no STF para averiguar as denúncias do ex-ministro Sérgio Moro sobre a suposta interferência do presidente Jair Bolsonaro no comando da PF (Polícia Federal) mostram como a investigação poupou o telefone celular do ex-ministro de um exame aprofundado. Até o momento, 13 dias depois de o ex-ministro ter divulgado mensagens do seu celular, nem a PGR (Procuradoria Geral da República) pediu ao STF a apreensão do aparelho nem a PF sugeriu a medida à PGR ou ao STF.
Os delegados da PF e os procuradores da República designados pela PGR aceitaram que o próprio ex-ministro indicasse as mensagens que deveriam ser baixadas pela polícia do seu telefone, e elas se resumiram a dois contatos: Bolsonaro e a deputada federal Carla Zambelli. A perícia conduzida pela PF, cujo laudo já foi anexado ao inquérito, confirmou que somente mensagens dos dois contatos apontados por Moro foram copiadas, obedecendo a requisição dos delegados do caso.
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