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Deputados e senadores do PT criticam decisão do tucano Eduardo Azeredo de renunciar ao mandato, nesta quarta (19); para petistas, ato serviu tirar o foco do julgamento do mensalão tucano pelo STF; "Renúncia é manobra para evitar que o STF se posicione sobre o caso de corrupção em Minas", disse Humberto Costa; vice-presidente do Senado, Jorge Viana afirmou que o PT foi vítima de um "sangramento" diferente do vivenciado pelo PSDB no mensalão tucano; já o deputado Vicentinho afirmou que “não deseja ao deputado Eduardo Azeredo o mesmo tratamento dado pelo STF aos réus da Ação Penal 470”
Petistas no Senado e na Câmara criticaram a decisão do deputado federal Eduardo Azeredo (PSDB) de renunciar ao mandato nesta quarta-feira (19). Eles avaliam que a ação é uma manobra para tirar o foco do julgamento do mensalão tucano pelo Supremo Tribunal Federal (STF).
"Entendo que o desejo do Brasil é que haja a investigação e a apuração sobre esse caso do mensalão mineiro da mesma maneira como foi tratado o PT. A renúncia do deputado é uma manobra para evitar que o Supremo Tribunal Federal se posicione e para tirar o foco do PSDB, partido responsável pelo esquema de corrupção em Minas", disse o líder do PT no Senado, Humberto Costa.
Vice-presidente do Senado, Jorge Viana afirmou que o PT foi vítima de um "sangramento" diferente do vivenciado pelo PSDB no mensalão tucano. "Com a renúncia do deputado Azeredo, o processo sai do STF e prescreve por ele estar perto de 70 anos. O PT paga essa conta com juros e correção monetária", afirmou.
O líder do PT, deputado Vicentinho, afirmou há pouco, no Plenário, que "não deseja ao deputado Eduardo Azeredo o mesmo tratamento dado pelo Supremo Tribunal Federal aos réus da Ação Penal 470". "O STF tem de agir com lisura, sem ódio", disse.
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